segunda-feira, 28 de novembro de 2016
Bar da Tesoura de luto.
Sr. Marcelino, como era conhecido o aposentado João Marcelino, partiu para o 1º andar na madrugada de hoje, 28, após quase 80 anos de existência. Ele foi o fundador do Bar da Tesoura, em Candelária, conhecido com essa denominação porque a maioria dos seus fregueses falava muito da vida alheia, coisa que não recebia atenção e apoio do seu proprietário, sepultado às 16 horas, no cemitério Morada da Paz. Um detalhe: sr. Marcelino deixava os clientes se servirem, pois não era garçon, principalmente nos últimos dez anos. O Bar da Tesoura é situado na esquina da rua Raposo Câmara com uma rua sem nome, perto da rua Manhã Parnasiana, que de parnasiano só tem o nome. A foto foi feita por mim, há dez anos, aproximadamente.
domingo, 2 de junho de 2013
O Capitão José Gomes de Mello Júnior casou mesmo com Ana Cantionilla Dantas Cortez.
Ninguém sabia, mas o professor João Felipe da Trindade e o saite dos Mórmons estão certos: a 2ª esposa de José Gomes de Mello Júnior chamava-se Ana Cantionilla Dantas Cortez, nascida em 1880, conhecida como "Nanú", filha de Maria Senhorinha Dantas Pegado Cortez, a "Marica Pegado", e Manoel Pegado Cortez, falecido em 1890. Marica faleceu em 1927.
O certificado de dispensa do serviço militar do Exército de Manoel Genésio Cortez Gomes, 2º filho do casal (Benedita Cortez Gomes, que foi 2ª esposa de Tomaz Silveira, foi a 1ª filha), emitido 06 de novembro de 1948, é uma prova de que a filha de Marica Pegado chamava-se Ana Cantionilla Dantas Cortez, que casou em 1892 com o capitão da Guarda Nacional José Gomes de Mello Júnior, falecido em 1947, que foi um dos fundadores de uma Sociedade pró Abolição da Escravatura em Currais Novos. E mais: Mello Júnior seria descendente dos cristãos novos do Nordeste. Já a informação de que foi maçom, não há, até agora, nenhuma prova documental. Aparecida Gomes afirma que não foi.
Agora que o casamento religioso de José Gomes de Mello Júnior era uma prática na Igreja Católica da época, assim como entre os muçulmanos e judeus ainda hoje, não há dúvida ou diferença. Os nossos avós escolhiam das esposas e maridos dos seus filhos e filhas e a endogamia era comum na zona rural.
Republicado em 28.11.2016
sábado, 26 de novembro de 2016
[AssessoRN.com ] El Comandante cubano deixa esta vida e passa para a história
Entrada
| x |
|
15:48 (Há 2 horas)
| |||
|
Morreu Fidel Castro, histórico líder da revolução cubana
O líder histórico da Revolução cubana, Fidel Castro, faleceu na noite desta sexta-feira (25), aos 90 anos. A triste notícia foi anunciada pelo presidente Raúl Castro, por meio de um comunicado na televisão, em rede nacional. O chefe de Estado explicou que o corpo de Fidel será cremado atendendo a seu próprio pedido. [Portal Vermelho > Leia mais]
Foto relacionada a publicação
--
Postado por João Bosco de Araujo no AssessoRN.com em 11/26/2016 11:48:00 AM
Chicogunha matou burra cega.
Morre em Natal, “Chiquinho Burra Cega”, ex-prefeito de Caicó
Por Júlice Gomes -
7
Faleceu por volta das 11 horas da manhã deste sábado (26), no Hospital do Coração em Natal, Francisco de Assis Medeiros, o “Chiquinho Burra Cega”, como ficou conhecido desde à época que foi prefeito da cidade de Caicó, no período de 1969-1973.
Ele foi internado com Chikungunya desde o dia 14 de agosto deste ano no Hospital do Coração em Natal. O quadro se agravou por causa da idade. Ele iria fazer 82 anos no mês de fevereiro de 2017.
Durante o período de internação, ele foi infectado por uma bactéria que foi combatida e depois teve leve infecção no pulmão e de ontem para hoje e não resistiu.
O corpo ficará no Centro Velório São José, na capital do estado. A chegada está prevista para às 16 horas deste sábado. O sepultamento ocorre às 10hs deste domingo, no Cemitério de Nova Descoberta em Natal logo após missa de corpo presente que está prevista para às 08hs.
O dr. “Burra Cega”, nasceu no dia 03 de fevereiro de 1935.
Ele terminou de escrever a terceira edição do Livro “Narrativas Seridoenses”. Estão todos encaixotados aqui em casa. Vamos decidir depois como faremos o lançamento, porque, ele estava organizando esses detalhes para autografá-los, inclusive”, disse dona Zélia Dantas de Medeiros, esposa, que conversou com o Blog Sidney Silva.
domingo, 20 de novembro de 2016
Como conviver com a seca.
A ASA realiza de 21 a 25 de novembro, em Mossoró (RN), o seu nono Encontro Nacional
Visibilizar a convivência com o Semiárido, o armazenamento de sementes crioulas e a
agroecologia como o modelo de produção a ser implementado em toda a região semiárida. É com este desafio, que a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) realiza a IX edição do EnconASA (Encontro Nacional da ASA), na cidade de Mossoró (RN), no território Vale do Açu no oeste Potiguar. O evento abordará o tema “Povos e Territórios: Resistindo e Transformando o Semiárido” e reunirá mais de 400 pessoas vindas de todos os estados do Nordeste e do Norte e Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.
Contudo, neste primeiro encontro pós a Articulação completar mais de 15 anos de história e de luta, os desafios têm maiores dimensões, afinal o Brasil enfrenta uma grave crise social, política e econômica que já começa a afetar os programas e políticas de convivência com o Semiárido. “O EnconASA vai acontecer em meio a essa grande crise política. Com isso, está em jogo também a continuidade das nossas ações; está em jogo as políticas públicas de convivência, as cisternas para beber, produzir e educar, o crédito, PAA [Programa de Aquisição de Alimentos], PNAE [Programa Nacional de Alimentação Escolar] que ajudam o homem e a mulher do Semiárido a viver com dignidade”, salienta o coordenador-executivo da ASA pelo estado do Rio Grande Norte, Yure Paiva.
Ele destaca ainda, que a situação deve se agravar, sobretudo ao analisar os novos prefeitos e vereadores eleitos que vão gerenciar os municípios brasileiros pelos próximos quatro anos. “Os resultados das eleições municipais ajudou no fortalecimento da direita conservadora, homofóbica, perseguidora que quer tirar do povo brasileiro os direitos conquistados à custa de muito suor, sangue e de vidas. E essas PECs (Projetos de Emenda à Constituição) são de fato uma afronta a tudo isso que conquistamos até hoje”, reitera Paiva.
O cenário de perdas de direitos preocupa a sociedade civil organizada e as populações do Semiárido que agora testemunham as ameaças causadas pela chamada “PEC do fim do mundo” que agora tramita no Senado Federal e congela os investimentos em saúde, educação e previdência pelos próximos 20 anos. Soma-se a isto, o fim do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, a redução de investimentos em programas como o Bolsa Família e em tecnologias de convivência com o Semiárido, em um momento em que a região enfrenta seu quinto ano consecutivo de seca. Neste sentido, o EnconASA vai visibilizar e refletir a conjuntura atual à luz de experiências de convivência com o Semiárido que perpassam por áreas como terra, água, segurança e soberania alimentar e nutricional, economia solidária, educação contextualizada, direitos das mulheres, biodiversidade, comunicação como direito, dentre outras. Além disso, estão previstos, durante o evento, espaços para a socialização de experiências representativas do território Vale do Açu que engloba o município que sediará o evento.
Em territórios como este, localizado no Oeste potiguar, são perceptíveis as ações conflituosas dos dois modelos antagônicos: o da Convivência e o da Exploração (exemplificado pelo hidro e agronegócio). É a partir desses confrontos e da resistência dos povos do Semiárido, que a ASA reafirma ao Estado e à sociedade a defesa da convivência com o Semiárido como o modelo de desenvolvimento para a região.
“O IX EnconASA visa fortalecer as ações de convivência com o Semiárido partindo das trajetórias e lutas dos diversos territórios de resistência da região. Além disso, entendemos que é importante fazer o debate acerca dos modelos de desenvolvimento em disputa: o modelo da agricultura familiar e da convivência que está sendo confrontado com o modelo do agronegócio”, pontua Yure.
VALORIZAÇÃO DO PAPEL DAS MULHERES
Outro tema desafiador para a Articulação, em seu trabalho pela promoção da convivência, está relacionado à valorização e visibilidade do papel das mulheres no campo. “Podemos dizer que avançamos em alguns aspectos, mas ainda é muito forte a questão cultural, que delimita o papel da mulher na família, na comunidade e na sociedade. Esse desafio não está posto apenas para as famílias camponesas, ele se encontra também no seio das nossas organizações e da nossa rede. Desse modo, a cultura machista e todas as suas dimensões é um grande desafio não só para ASA, mas para todos os movimentos”, provoca a Coordenadora-executiva da ASA pelo estado de Minas Gerais, Valquíria Lima.
No Semiárido, são as mulheres camponesas que dão conta da maior parte das atividades domésticas e produtivas dos quintais. A elas cabe, na maioria das vezes, a responsabilidade para cuidar dos filhos, da casa, alimentar as aves, regar os pomares e hortas e beneficiar os produtos. Mesmo com essa sobrecarga de trabalho, muitas são vistas apenas como “a pessoa que ajuda” e na hora de decidir sobre como será usada a renda familiar é o homem quem decide onde será gasto o dinheiro da família.
Portanto, Valquíria reforça que “o EnconASA precisa dar visibilidade a essas desigualdades, fortalecer os avanços e apontar os desafios. Sair como uma das prioridades da ASA para seus próximos anos: a Justiça de Gênero na convivência com o Semiárido”. Sobre o combate ao machismo e à promoção da divisão justa do trabalho, a coordenadora destaca que é preciso “reconhecer e valorizar o papel de mulher nas ações de convivência com o Semiárido, dando visibilidade às suas experiências de vida, investindo e estimulando a formação de grupos de mulheres que possam debater temas específicos como empoderamento, autoestima, violência, participação política e as relações de gênero”.
PROGRAMAÇÃO DO ENCONASA
Várias atividades integram o Encontro Nacional da ASA: oficinas temáticas, grupos de
discussões, plenárias, assembleias, feira de saberes e sabores, visitas às experiências
temáticas, momentos culturais, atividades de comunicação, místicas/celebrações e ato
público. O evento congrega um processo participativo que valoriza os saberes e o
protagonismo dos/as agricultores/as do Semiárido Brasileiro.
Saiba mais sobre o EnconASA.(http://www. asabrasil.org.br/enconasa/ix- enconasa)
Contatos:
Assessoria de Imprensa – Rio Grande do Norte
Ellen Dias (Mossoró): 84 99667.6246
José Bezerra (Natal): 84 99982.9723
Coordenação da Asa Potiguar
Yure Paiva – Coordenador – 99969-4371
José Procópio – vice-coordenador – 99928-0448
Por Elka Macedo – Asacom
Fotos relacionadas à divulgação
por Hugo de Lina, Ana Lira e
Fábio Caffe, respectivamente
terça-feira, 8 de novembro de 2016
domingo, 6 de novembro de 2016
Os abusos do capitão-mor Joaquim Félix de Lima
João Felipe da Trindade
jfhipotenusa@gmail.com
Joaquim Félix de Lima exerceu o cargo de capitão-mor desta Capitania do Rio Grande do Norte no período de 1760 até 1774, quando faleceu aos 60 anos de idade, pouco mais ou menos, sendo casado com Dona Caetana Joaquina.
No projeto Resgate encontramos uma representação de Manoel Fernandes contra o capitão-mor que transcrevemos para cá com as devidas correções, incluindo aí o nome completo dos personagens.
A Vossa Majestade se queixa Manoel Fernandes (do Nascimento), homem branco, e soldado condestável da Fortaleza desta Cidade do Rio Grande do Norte, de Joaquim Félix de Lima, capitão-mor e governador desta mesma, e Comarca da Paraíba do Norte, e as razões de sua queixa as expõem pelos itens seguintes:
1. Que sendo casado em face da Igreja, e na forma do Sagrado Concílio Tridentino, e lei do Reino, Henrique Telles (de Menezes), soldado de Vossa Majestade, com Maria Manoela, cunhada dele queixoso, fazendo estes vida marital com paz e sossego: o dito capitão-mor se concubinou com a sobredita mantendo-a em sua casa de portas adentro fazendo vida como casados, afastando-a por este modo do seu marido, onde viveu alguns anos naquele concubinato.
2. Que o dito capitão-mor não contente como referido, se afastou da dita cunhada, dele queixoso, Maria Manoela, e se concubinou com a mulher dele queixoso, Antônia Maria da Silva, irmã da dita sua cunhada, onde, com escândalo público, a tirou da companhia dele queixoso proibindo-lhe por este modo de vida marital, onde está com ela vivendo de portas adentro como casados, e está parindo dele dito capitão-mor.
3. Que para melhor viver o dito capitão-mor naquele depravado vicio, se tem retirado daquela cidade, faltando ao governo dela para existir em um sitio nos Subúrbios da mesma, distante seis léguas, chamado (ilegível), onde está vivendo com dita sua mulher de portas adentro, e proibindo a ele queixoso para não sair fora daquele presídio, onde o tem sido preso várias vezes pelo referido e (ilegível) uma vez conversando com a dita sua mulher lhe dera aquele capitão-mor varias pancadas, e o levara preso bastante tempo, (ilegível) atormentado e sem baixa lhe quer dar, tendo-lhe pedido várias vezes, pela injúria com que se vê ele queixoso, e no maior vexame com o serviço de Vossa Majestade pelas razões expendidas por ser ele queixoso uma das principais famílias daquele lugar.
4. Que o dito capitão-mor se tem procedido e está procedendo semelhantes absurdos é com o respeito do bastão, e cargo que ocupa debaixo da proteção de Vossa Majestade Fidelíssima, e assim
Peço a Vossa Majestade seja servido mandar-lhe entregar a dita sua mulher que obrigada daquele vexame, e violência, se afastou dele dito queixoso, e quando Vossa Majestade Fidelíssima seja servido mandar conhecer do caso, que é notório e escandaloso por ministros sem suspeitas pelo atual do da Comarca da Paraíba ser seu especial amigo, dando-se lhe o castigo que Vossa Majestade fidelíssima parecer, onde pede ele queixoso justiça para exemplo de outros.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Vejamos aqui algumas informações sobre esses personagens, que foi possível encontrar.
De um assentamento de praça tiramos que :Henrique Teles de Menezes, homem casado, filho legítimo de Henrique Teles de Menezes, natural dos subúrbios desta cidade, e de idade que disse ser de vinte e dois anos, pouco mais ou menos, homem branco, de ordinária estatura, espigado de corpo, olhos pardos, e acastanhados, com falta de dentes, da parte de cima, assentou praça por despacho do capitão Joaquim Félix de Lima, em 22 de setembro de 1760.
Em 3 de agosto de 1755, na Igreja de Santa Ana da Aldeia da Missão de Mipibu, onde o Frei Juvenal de Santo Albano estava em missão, Henrique Teles de Menezes, filho de Henrique Teles de Menezes, e Christina Pereira, ambos falecidos, casou com Maria Lopes de Jesus (a mesma Maria Manoela), filha de Antônio Lopes Pilouro, e Josefa Maria de Jesus, na presença de Luís Ferreira de Lima, e Antônio de Albuquerque e Melo Vasconcelos; em 1761, nascia e era batizada Ana, filha de Henrique e Maria Manoela, sendo os avós paternos Henrique Teles de Menezes e Christina Pereira, e maternos Antônio Lopes, natural de Lisboa, e Josefa Maria, foi padrinho o capitão de infantaria Pedro Tavares Romeiro.
Aos 24 de junho de 1756, de licença do Reverendo Vigário o Doutor Manoel Correia Gomes, na Capela de Nossa Senhora do Mipibu, batizou e pôs os santos óleos o Reverendo Padre Antônio de Araújo e Souza, a Maria Madalena, filha de Henrique Teles e de sua mulher Maria Manoela, foram padrinhos Manoel da Silva Queiroz e Maria Madalena, filha de Antônio Lopes.
Em 1757, faleceu Maria, escrava de Henrique Teles, que tinha sido batizada em casa de Manoel da Silva Queiroz, era filha de Ana, escrava do dito Henrique Teles.
Vejamos o registro de casamento do queixoso: Manoel Fernandes do Nascimento, filho natural de Bernarda de Abreu Luna, exposto em casa da viúva Ângela da Costa, casou em 11 de maio de 1764, com Antônia Maria, filha de Antônio Lopes, falecido, e Josefa Maria, sendo testemunhas Antônio de Albuquerque e Melo Vasconcelos, solteiro e o sargento Cosme de Freitas Andrade. Sogro de Manoel Fernandes do Nascimento e de Henrique Telles de Menezes, de nome Antônio Lopes, era natural de Portugal.
As irmãs citadas na queixa de Manoel Fernandes era filha do português Antônio Lopes. Um dos seus irmãos era Manoel Lopes da Costa., Segundo um assentamento de praça: Manoel Lopes da Costa, homem branco, casado, morador nesta cidade, filho legítimo de Antônio Lopes, solteiro, de idade de 25 anos, pouco mais ou menos, de estatura baixa, cor morena, cabelo preto, com uma cova na barba, e não muito abundante dela, olhos grandes, as sobrancelhas direitas e pretas, com todos os seus dentes de diante, assenta praça por sua vontade de soldado pago, nesta companhia. em 20 de outubro de 1763, por despacho do capitão-mor Joaquim Félix de LIma.
Vejamos batismos de alguns filhos desse irmão das mulheres do capitão-mor: João, filho de Manoel Lopes da Costa, natural de Cajupiranga, e Maria Elena do Espírito Santo, neto de Antônio Lopes, de Portugal, e Josefa Maria de Jesus, neto materno de Custódio Soares, de Portugal, e Luísa Maria de Jesus, sendo padrinhos Francisco Lopes da Costa; Francisco, nasceu e foi batizado em 1774, sendo padrinhos José Fernandes Campos, casado, com procuração do seu irmão Manoel Fernandes Campos; Pedro, nasceu e foi batizado em 1770, sendo padrinhos o tenente-coronel Manoel de Oliveira Barros, casado, e Dona Maria do Corpo de Deus, mulher do sargento João Batista de Melo; Ana, nasceu e foi batizada em 1766, teve como padrinhos o licenciado (cirurgião) Francisco Paulo Moreira, casado, e Ângela Maria de Seabra.
Em 1768, nasceram e foram batizados dois filhos gêmeos de Manoel Lopes da Costa e Maria Elena, de nomes José e Joaquim, sendo padrinho de José, o capitão Manoel Pinto de Crasto, e de Joaquim, Albino Duarte de Oliveira, e madrinha dos dois Florência Bezerra, filha do tenente José Barbosa Gouveia.
Em 1790, Manoel Lopes da Costa Junior, filho de Manoel Lopes e Maria Elena, casou com Feliciana Maria da Apresentação, filha de Dionísio Lopes de Araújo e Ana Gomes da Costa, na presença de Felipe Barbosa Romeiro e José da Costa Pereira.
Vejamos batismos de alguns filhos desse irmão das mulheres do capitão-mor: João, filho de Manoel Lopes da Costa, natural de Cajupiranga, e Maria Elena do Espírito Santo, neto de Antônio Lopes, de Portugal, e Josefa Maria de Jesus, neto materno de Custódio Soares, de Portugal, e Luísa Maria de Jesus, sendo padrinhos Francisco Lopes da Costa; Francisco, nasceu e foi batizado em 1774, sendo padrinhos José Fernandes Campos, casado, com procuração do seu irmão Manoel Fernandes Campos; Pedro, nasceu e foi batizado em 1770, sendo padrinhos o tenente-coronel Manoel de Oliveira Barros, casado, e Dona Maria do Corpo de Deus, mulher do sargento João Batista de Melo; Ana, nasceu e foi batizada em 1766, teve como padrinhos o licenciado (cirurgião) Francisco Paulo Moreira, casado, e Ângela Maria de Seabra.
Em 1768, nasceram e foram batizados dois filhos gêmeos de Manoel Lopes da Costa e Maria Elena, de nomes José e Joaquim, sendo padrinho de José, o capitão Manoel Pinto de Crasto, e de Joaquim, Albino Duarte de Oliveira, e madrinha dos dois Florência Bezerra, filha do tenente José Barbosa Gouveia.
Em 1790, Manoel Lopes da Costa Junior, filho de Manoel Lopes e Maria Elena, casou com Feliciana Maria da Apresentação, filha de Dionísio Lopes de Araújo e Ana Gomes da Costa, na presença de Felipe Barbosa Romeiro e José da Costa Pereira.
domingo, 30 de outubro de 2016
domingo, 16 de outubro de 2016
A ocupação da zona salineira, 1708
Por João Felipe da Trindade
jfhipotenusa@gmail.com
Pascoal de Freitas de Castro e Domingos Madeira Diniz são pessoas que aparecem relacionadas e que merecem destaque nesta publicação.
Entres os filhos de Pascoal de Freitas e de sua mulher Joana de Almeida, encontramos os seguintes: Agostinho, batizado aos 11 de maio de 1689, teve como padrinhos Domingos Madeira Diniz e sua irmã Izabel Ferreira; Maria foi batizada em 7 de dezembro de 1791, em casa, teve como padrinho o cabo de esquadra Francisco Simões; Luzia, foi batizada aos 28 de outubro de 1695, tendo como padrinhos Manoel da Costa; outra Maria, batizada aos 21 de novembro de 1697, e foram seus padrinhos João Pereira de Souza Catunda e Dona Catharina Leitão, esta mulher do capitão-mor Bernardo Vieira de Melo.
Esse Domingos Madeira aparece como padrinho ao lado de uma filha de nome Joana Ferreira, em 1703.
Posteriormente, vou encontrar um Pascoal de Freitas, filho de Manoel de Freitas da Costa e de Custódia de Freitas, falecida, casando, aos 3 de agosto de 1755, na Capela de Nossa Senhora de Santa Ana, da Aldeia de Mipibu, no tempo em que estava de visita por aqui, o Frei Juvenal de Santo Albano, com Maelma Ribeiro, filha natural de Lourenço da Costa, falecido, e Francisca Marinho, na presença do Padre Frei Fidelis de Pastana, e das testemunhas Antônio Moraes Gandarela, solteiro, e Francisco Xavier Torres, casado. Esse Manoel de Freitas, viúvo de Custódia, casou em 15 de junho de 1748, com Lourença Camelo, que tinha ficado viúva de Antônio, do Gentio da Guiné, que era escravo de Domiciano da Gama, sendo ela, a nubente, escrava do capitão Manoel Alves Bastos.
Pascoal de Freitas da Castro, em 1709, sendo mestre de capela, requereu e lhe foi concedida terras da testada da Ilha de Domingos Madeira, pela costa até a barra do Rio das Conchas, com todas as ilhas entre elas. Alegava, que morava nesta capitania com a mulher e filhos, servindo a Majestade, Dona Maria I, e que essas ditas terras não foram dadas a pessoa alguma e nem era povoada.
De outro documento, também extraído do Projeto Resgate, retiro um trecho: Diz o sargento-mor Gregório de Oliveira e Melo, morador nesta capitania, que ele suplicante tem e está servindo nela a Sua Majestade, Que Deus Guarde, há muitos anos, sem até o presente, 1729, nem por si, nem em vida do defunto seu pai, o capitão Manoel Gonçalves haverem pedido carta de terras nenhuma (ilégivel) e se tem pedido agora é por se achar a seu cargo com obrigações de sua mãe, e irmãos a quem alimentar e vestir, e por assim poder fazer, tem notícias se acha, na Costa das Salinas desta capitania, terras devolutas que compreende em si sítios de pescarias, como sejam Minhoto, Mangue Seco, Tubarâozinho, Tubarão, Cacimbas do Madeira, que suponho se em algum tempo fossem dadas, se acham devolutas, donde ele suplicante quer mandar pescar com suas redes, no que é de utilidade de Sua Majestade nas rendas dos seus dízimos, portanto, pede a Vossa Majestade seja servido com se dar-lhe em nome de Sua Majestade, Que Deus Guarde, por data para ele suplicante, e seus herdeiros ascendentes e descendentes, três léguas de terra de comprido, pegando no dito Sítio Minhoto, correndo pela Costa abaixo até entestar com terras de Pascoal de Freitas de Castro, que pouco mais ou menos poderão ser as datas três léguas de comprido com uma de largura para o Sertão.
Da Fazenda Real a informação que os Sítios Tubarão e Mangue Seco tinham sido dados em 25 de novembro de 1708 a Belchior de Brito e José de Mendonça, e não constava no cartório se foram povoadas ou não, estando devolutas e desaproveitadas.
Postado por João Felipe da Trindade às 07:06
Assinar:
Postagens (Atom)
No 2° parágrafo, outro reparo: Manoel Genésio era irmão de Benedita Cortez Gomes, a 2ª esposa de Tomaz Silveira de Araújo. Natal, 11.07.2014.